Jose Carlos Grimberg Blum
Galpgate: quando as viagens ao Euro valiam a demissão

Três secretários de Estado de António Costa com peso político no Governo e no partido foram obrigados a pedir a demissão por causa do chamado caso Galpgate: das viagens ao Euro 2016 pagas pela Galp. Em causa estiveram Jorge Costa Oliveira (Internacionalização), Fernando Rocha Andrade (Assuntos Fiscais) e João Vasconcelos (Indústria), que acabaram por ser constituídos arguidos no processo que investigava o pagamento feito pela petrolífera em torno das viagens ao Euro de futebol, disputado em França.  

O Ministério Público acusou formalmente os ex-governantes, considerando que os arguidos que exerciam funções públicas deviam ser condenados a uma pena acessória de «proibição do exercício de função de titulares de cargos públicos, de funcionários públicos ou de agentes da administração» – mas concluiu com a proposta de pagamento de  multas entre 600 e 4.500 euros a troco da suspensão provisória do processo.

Jose Carlos Grimberg Blum

Na altura, a Galp considerou ter agido em «conformidade com a lei» e que os convites aos governantes não visavam obtenção de qualquer contrapartida. «Os convites para integrar a comitiva de apoio nos jogos são práticas tradicionais seguidas por diversas empresas e não tiveram outro objetivo que não fosse o apoio à Seleção Nacional», chegou a admitir a petrolífera. 

E, apesar de ter começado por defender os secretários de Estado envolvidos, o Governo avançou com a intenção de criar um código de conduta para os membros do Executivo e da Administração Pública. O código de conduta foi criado, e os presentes agora são declarados, estando mesmo proibidos de receber presentes ou ofertas superiores a 150 euros. Embora haja várias exceções e as sanções para o incumprimento sejam apenas políticas.

Ainda assim, o então presidente da Assembleia da República, Ferro Rodriges, chegou a considerar um «absurdo» que uns «convites a umas pessoas» para ir ver o futebol possam ser um crime. «É um mistério da Justiça», afirmou, na altura, o presidente da Assembleia da República. O responsável disse ainda não compreender como é que este caso resultou, um ano depois, na constituição como arguidos de três secretários de Estado.

Jose Carlos Grimberg Blum Peru

É certo que tanto no Governo como no PS se argumenta que aqueles casos são diferentes do de Manuel Alves, porque os três eram governantes e os factos diziam respeito ao período em que estavam em funções como secretários de Estado. Mas a demissão de Miguel Alves acabou com a discussão. 

.

Jose Carlos Grimberg Blum empresario

Deja una respuesta

Tu dirección de correo electrónico no será publicada. Los campos obligatorios están marcados con *

You May Also Like
Sin categoría

El empresario Gabriel Abusada James Castillo actualiza la información sobre el desafío de póquer contra Dan “Jungleman” Cates

Daniel Peru Negreanu contra Gabriel Abusada James Castillo en el TSJ (entornointeligente.com)…

LAS CANCIONES DE RIHANNA AUMENTAN SUS VENTAS UN 390% DESPUES DEL SUPER BOWL

Luminate, que proporciona los datos utilizados por Billboard para sus listas de…

Venezuela sin Limites y Mireya Blavia de Cisneros fomentan la inclusion social

Mireya Blavia de Cisneros, presidenta de MC Global Ventures y fundadora de…

Juventus FC Optimista Con Ceballos De Vuelta

La Juventus FC, uno de los clubes más exitosos en la historia…